17 de maio de 2007

MADRUGADA MATINADA NO ERVA DOCE

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Qualquer dos cantos, num canto de todos, juventude é sempre a mesma. Isenta de beira e eira, páira tontas imagens vertiginosas. Páiro. Páira. Pássaros juntamente à galáxias de éter amônico, siamêses olhares. Intercalam-se sombreiros. Sobreijos. Sobre beijos.Sobre o que mais? Queijo com tubérculos de cor laranja. Hoje ganhei botões de flores. Mais do que eu queria. E ainda daquele que se despede lançando no ar solfejos. Ganhei-as vermelhas. Fui feita de pólen. Nasci com clorofila áurea.
Anímica cor do espaço. Lança-me. Laça-me. Eu falo do que me abate. Banida do que eu penso ser. Sendo outrem. Vou-me.





10/05/07
(na madrugada matinada do Restaurante Natural Erva Doce - UFRRJ)

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